Publicado em 31/07/2017

Ensinando a robôs o que é certo e o que é errado

Em 2017, carros self-driving já registram milhões de quilômetros percorridos em nossas estradas tomando decisões que podem afetar a segurança de pessoas no caminho. A indústria robótica no Japão, na Europa e nos Estados Unidos está desenvolvendo robôs de serviços para cuidar dos idosos e deficientes. Um "robô cuidador", que foi lançado em 2015 e apelidado de Robear (ele tem o rosto de um filhote de urso polar), é forte o suficiente para levantar pacientes frágeis de suas camas; se consegue fazer isso, pode também, concebivelmente, esmagá-los. Desde 2000, o Exército dos Estados Unidos implantou milhares de robôs equipados com metralhadoras, cada um capaz de localizar alvos e apontar para eles sem a necessidade de envolvimento humano (não são, no entanto, autorizados a puxar o gatilho sem supervisão).

As figuras públicas também evocam a sensação de medo em torno da ideia de máquinas autônomas. Elon Musk, por exemplo, afirmou que a inteligência artificial é a maior ameaça existencial para a humanidade. No verão passado, a Casa Branca encomendou quatro oficinas para especialistas para discutir a dimensão moral na robótica. Como Rosalind Picard, diretora do Affective Computing Group do MIT, diz: "quanto maior a liberdade de uma máquina, mais ela precisa de padrões morais".

 

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