Publicado em 13/11/2017

Projetando smart cities via crowdsourcing

A visão de aplicar tecnologias de computação e comunicação para melhorar a vida em nossas cidades é fundamentalmente atraente. A utilização de sensores e computação difusivos pode nos alertar para perigos iminentes, em particular no que se refere ao movimento de veículos e pedestres nas ruas lotadas. Os sistemas de sinalização, em conjunto com os carros autoconduzidos, podem integrar o conhecimento do congestionamento do tráfego à escala da cidade. Alcançar essa visão exigirá uma coordenação significativa entre os criadores de sensores, sistemas de software e aplicativos. As cidades irão investir nessa infraestrutura inteligente se e somente estiverem convencidas de que tudo isso pode ser efetivamente realizado.

O investimento por fornecedores de tecnologia na criação de tal infraestrutura depende em grande parte da crença em um mercado amplo e pronto. Para acelerar a inovação, este impasse deve ser quebrado. Tomando emprestado uma página da evolução da internet, Robert A Iannucci e Anthony Rowe (Carnegie Mellon University) apresentam a noção de que uma infraestrutura de rede inicialmente minimalista, bem adaptada aos conceitos da cidade inteligente, pode quebrar esse ciclo e capacitar o co-desenvolvimento de dispositivos inteligentes de detecção para as cidades e de aplicativos escaláveis, com os players grandes e pequenos sendo empoderados durante o processo, chamado por eles de crowdsourced smart city concept. Iannucci e Rowe ilustram seu conceito através do exame de um projeto em andamento para crowdsource de dados de tráfego em tempo real, argumentando que isso pode evoluir rapidamente para muitas outras aplicações de cidades inteligentes. 

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