Publicado em 20/03/2018

As novas regras de engajamento para um mundo complexo

Quando o general Stanley McChrystal assumiu o comando da Joint Special Operations Task Force em 2004, ele rapidamente percebeu que as táticas militares convencionais estavam falhando. A Al Qaeda no Iraque era uma rede descentralizada que poderia avançar rapidamente, atacar implacavelmente, e aparentemente desaparecer na população local. As forças aliadas tinham uma grande vantagem em números, equipamentos e treinamento - mas nada disso parecia ser importante.

Não é segredo que, em qualquer campo, as pequenas equipes têm muitas vantagens: podem responder rapidamente, se comunicarem livremente e tomar decisões sem camadas de burocracia. Mas as organizações que assumem desafios realmente grandes precisam de práticas de gerenciamento que podem ser dimensionadas para milhares de pessoas.

O general McChrystal liderou uma máquina hierárquica e altamente disciplinada de milhares de homens e mulheres. Mas, para derrotar a Al Qaeda no Iraque, sua Task Force teria que adquirir a velocidade e a flexibilidade do inimigo. Haveria uma maneira de combinar o poder das forças armadas mais poderosas do mundo com a agilidade da rede terrorista mais temível do mundo? Em caso afirmativo, os mesmos princípios podem ser aplicados em organizações civis?

McChrystal e seus colegas descartaram um século de sabedoria convencional e transformaram sua força-tarefa - em meio a uma guerra extenuante - em algo novo: uma rede que combinava uma comunicação extremamente transparente com a autoridade de decisões descentralizada. As paredes entre silos foram derrubadas. Os líderes analisaram as melhores práticas das unidades menores e encontraram maneiras de estendê-las a milhares de pessoas em três continentes, usando a tecnologia para estabelecer uma unidade que teria sido impossível, mesmo uma década antes. Estabeleceu-se, então a "equipe das equipes" - mais rápida, mais plana, mais flexível.

Em Team of Teams: New Rules of Engagement for a Complex World, McChrystal e seus colegas mostram como os desafios que enfrentaram no Iraque podem ser relevantes para as mais diversas organizações. O mundo está mudando mais rápido que nunca, e a resposta mais inteligente para os líderes é dar aos pequenos grupos a liberdade de experimentarem enquanto conduzem todos a compartilhar o que aprendem por toda a organização.

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